Dark diversity in the dark: a new approach to subterranean conservation


Autoria

  • Camile Sorbo Fernandes
  • Marco A. Batalha
  • Maria Elina Bichuette
Data de publicação  26/9/2019
Idioma  Inglês
Editor  Subterranean Biology
Coleção  Artigos
DOI  0.3897/subtbiol.32.38121

Ao tentar prever os padrões de biodiversidade, a ausência de espécies em uma comunidade pode ser tão informativa quanto a presença de espécies. O conceito de diversidade escura considera filtros geográficos e ecológicos para definir um pool de espécies esperado e compará-lo com o pool de espécies observadas, por meio de um índice conhecido como completude da comunidade. A completude não mostra relação com a latitude, permitindo a comparação de diferentes comunidades e regiões quanto à saturação da comunidade. Aqui, propomos o uso desses métodos para uma melhor compreensão dos padrões de biodiversidade subterrânea. Aplicamos padrões de coocorrência entre espécies filogeneticamente relacionadas para definir o pool teórico de espécies e, em seguida, comparamos com a riqueza observada, usando isópodes como táxon modelo. Exceto por uma caverna, a diversidade escura era igual ou superior à riqueza observada. Embora a completude fosse baixa na maioria dos casos, as cavernas com maior completude representam uma amostra valiosa do pool regional de espécies subterrâneas e podem atuar como um repositório de diversidade. Nosso estudo mostrou que a abordagem de diversidade escura é adaptável a estudos de comunidades subterrâneas e pode ser acoplada a outras ferramentas de conservação para decisões de manejo mais eficazes.

When trying to predict biodiversity patterns, species absences in a community can be as informative as species presences. The concept of dark diversity considers geographical and ecological filters to set an expected species pool and to compare it with the observed species pool, through an index known as community completeness. Completeness shows no relationship with latitude, allowing the comparison of different communities and regions concerning community saturation. Here we propose the use of these methods to a better understanding of subterranean biodiversity patterns. We applied patterns of co-occurrence among phylogenetically related species to set the theoretical species pool and then compared it with the observed richness, using isopods as model taxon. Except for one cave, dark diversity was equal or higher than observed richness. Even though completeness was low in most cases, those caves with higher completeness represent a valuable sample of regional subterranean species pool and may act as a repository of diversity. Our study showed that the dark diversity approach is adaptable to studies of subterranean communities and may be coupled with other conservation tools towards more effective management decisions.

Subterranean Biology 32: 69-80