Estilólitos soterrados aumentam a dissolução cárstica e controlam a geometria de cavernas em carbonatos heterolíticos, Formação Salitre, Brasil
Compreender o processo de carstificação em carbonatos fraturados é um fator chave no desenvolvimento e exploração de reservatórios fraturados e carsificados. Este estudo documenta a relação entre a geometria 2D, estratigrafia e propriedades petrofísicas de um sistema de cavernas desenvolvido em uma sequência neoproterozóica mista carbonato-siliciclástica. Aplicamos uma abordagem multidisciplinar e multiescalar que combinou levantamentos geológicos estruturais, imagens de cavernas por Laser Detecting and Ranging (LiDAR), linhas de varredura lineares, registros estratigráficos, resistência à compressão uniaxial (UCS), porosimetria de intrusão de mercúrio e análise de imagens 2D. Descobrimos que estilólitos paralelos à estratificação em calcário dolomítico consistem em zonas de alta porosidade de mm a cm de espessura (até 20% medidos por meio de análise de imagem 2D). Eles agiram como condutos fluidos que melhoraram a dissolução paralela à cama. Análises de campo e de seção delgada mostraram que leitos com espaçamento próximo e estilólitos mais espessos são mais carsificados e dissolvidos do que leitos com maior espaçamento ou completamente desprovidos de estilólitos, indicando que as zonas estilolíticas atuam como caminhos de fluxo em carbonatos de baixa porosidade e permeabilidade. A porosidade primária, a distribuição do tamanho dos poros, a densidade e a pressão capilar das rochas hospedeiras não têm relação direta com a intensidade da carstificação. Concluímos que aglomerados de estilólitos funerários podem controlar a geometria hipogênica da caverna. Essas descobertas têm implicações diretas para a previsão da permeabilidade do subsolo em reservatórios carbonáticos carsificados. indicando que as zonas estilolíticas atuam como caminhos de fluxo em carbonatos de baixa porosidade e permeabilidade. A porosidade primária, a distribuição do tamanho dos poros, a densidade e a pressão capilar das rochas hospedeiras não têm relação direta com a intensidade da carstificação. Concluímos que aglomerados de estilólitos funerários podem controlar a geometria hipogênica da caverna. Essas descobertas têm implicações diretas para a previsão da permeabilidade do subsolo em reservatórios carbonáticos carsificados. indicando que as zonas estilolíticas atuam como caminhos de fluxo em carbonatos de baixa porosidade e permeabilidade. A porosidade primária, a distribuição do tamanho dos poros, a densidade e a pressão capilar das rochas hospedeiras não têm relação direta com a intensidade da carstificação. Concluímos que aglomerados de estilólitos funerários podem controlar a geometria hipogênica da caverna. Essas descobertas têm implicações diretas para a previsão da permeabilidade do subsolo em reservatórios carbonáticos carsificados.