Esta pesquisa foi desenvolvida a partir do interesse de saber se as cavernas localizadas nos cantões de Corredores e Golfito, Zona Sul da Costa Rica, são adequadas para o desenvolvimento turístico. Em primeiro lugar, são descritas as cavernas, seus componentes, os impactos que podem sofrer e a importância de se conhecer os ecossistemas das cavernas. Em seguida, são estabelecidos objetivos que buscam atualizar as informações existentes sobre as cavernas. Posteriormente, pretende-se identificar as condições de risco para os turistas e prever os possíveis impactos nas cavernas devido à actividade turística para que com esta informação se possa determinar em que cavernas se poderá realizar o turismo. Em geral, foi determinado que existem riscos consistentes para os turistas em todas as cavernas, Riscos como se perder dentro da caverna, dificuldade de se mover pelas correntes de água dentro da cavidade, ficar preso na caverna por um bloqueio de entrada, dificuldade de acesso para chegar à caverna e chances de contrair o fungo que causa histoplasmose no acumulado guano. Em relação ao impacto que as cavernas terão, determinou-se que quase todas as cavernas selecionadas terão um impacto causado pelos visitantes, como rupturas em formações geológicas, perturbação de colônias de morcegos e outras espécies que as habitam. As cavernas e o possível desaparecimento de espécies raras que só são encontradas em algumas cavernas. Finalmente, Nos resultados são avaliados os riscos versus os impactos, determinando que apenas duas cavernas possuem ambas as variáveis em baixo nível, por se tratarem de pequenas cavernas onde dificilmente é necessário equipamento básico para explorá-las, não possuem guano e não possuem organismos, porém a acessibilidade é limitada, por isso deve ser considerada uma atividade de turismo de aventura. Da mesma forma, para ativar o turismo é necessário agregar estudos, promover regulamentações adequadas para mitigar os impactos nos ecossistemas e os riscos para os turistas.
La presente investigación se desarrolló a partir del interés de conocer si las cavernas ubicadas en los cantones de Corredores y Golfito, Zona Sur de Costa Rica, son adecuadas para el desarrollo turístico. En primera instancia se describen las cavernas, sus componentes, los impactos que estas pueden sufrir y la importancia de conocer sobre los ecosistemas cavernícolas. Luego se establecen objetivos que buscan generar la actualización de información que existe sobre las cavernas. Después, se pretende identificar las condiciones de riesgo para los turistas y prever el posible impacto sobre las cavernas por la actividad turística para que con esta información se pueda determinar en cuáles cavernas se podría realizar turismo. En general se determinó que consistentemente hay riesgos para los turistas en todas las cavernas, riesgos tales como perderse dentro de la caverna, dificultades para poder transitar por las corrientes de agua dentro de la cavidad, quedar atrapado en una caverna por un bloqueo de la entrada, difícil accesibilidad para llegar hasta la caverna y probabilidades de contraer el hongo que ocasiona la histoplasmosis en el guano acumulado. Con respecto al impacto que van a tener las cavernas, se determinó que casi todas las cavernas seleccionadas van a tener un impacto producto de los visitantes, tales como las rupturas en las formaciones geológicas, perturbación a las colonias de murciélagos y otras especies que habitan en las cavernas y la posible desaparición de especies raras que solo se encuentran en algunas cavernas. Finalmente, en los resultados se evalúan los riesgos versus los impactos determinando que solo dos cavernas tienen ambas variables en un bajo nivel, por ser cavernas pequeñas donde apenas se requiere equipo básico para explorarlas, no poseen guano y no tienen organismos, sin embargo la accesibilidad es limitada por lo que se debe considerar como una actividad de turismo de aventura. Así mismo, para activar el turismo es necesario adicionar estudios, propiciar regulaciones apropiadas para mitigar el impacto a ecosistemas y el los riesgos a los turistas.